México: Camponeses realizam greve contra os megaprojetos do imperialismo

México: Camponeses realizam greve contra os megaprojetos do imperialismo

Print Friendly, PDF & Email

Greve camponesa no México, no dia 15 de julho. Foto: Corrente do Povo- Sol Vermelho

No dia 15 de julho, camponeses realizaram uma grande greve no istmo de Tehuantepec, nas cidades de Salina Cruz, Ostuta e Reforma de Pineda, além de protestos e bloqueios de estradas contra as intenções do imperialismo de construir seus megaprojetos na região, que incluem novos parques eólicos, mineração a céu aberto, parques industriais de embalagem, expansão de super-rodovias, entre outros, sendo parte do “Plano para o Desenvolvimento do Istmo”, do governo de turno oportunista de Andrés Obrador.

A organização revolucionária Corrente do Povo – Sol Vermelho, sob contexto da primeira Greve Regional Camponesa-Popular, promoveu uma unidade das forças populares da região, colocando como questão central o direito de se opor aos megaprojetos, unindo as justas exigências das massas que incluem a defesa da terra, do território, do meio ambiente e da propriedade social da terra; a luta contra o imperialismo, a nacionalização sem compensação de indústrias chaves e uma ofensiva contra as grandes propriedades, redistribuindo a terra entre os camponeses pobres e pondo fim à semifeudalidade.

No início do mês de julho a União de Comunidades Indígenas da Zona Norte do Istmo (Ucizoni) também havia se juntado à luta contra os megaprojetos, somando novas ações de outras comunidades em vários pontos da região.

Em meio a essa situação, diversas comunidades e organizações democráticas expressam sua rejeição aos megaprojetos, que são, em essência, antipovo, em Fóruns e, principalmente, nas ruas. Segundo a Corrente do Povo – Sol Vermelho, tais ações das massas “permitem vislumbrar o cansaço crescente do povo ao velho Estado, seus governos e partidos” e que “estes megaprojetos são medidas da velha ordem para aliviar a crise do capitalismo burocrático às custas do suor, sangue e vida das massas populares”.

Os camponeses bloquearam em protesto contra megaprojeto imperialista. Foto: Corrente do Povo – Sol Vermelho.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: