Fotos: Corrente do Povo – Sol Vermelho
Em comunicado publicado, a Corrente do Povo – Sol Vermelho (CP-SV) afirmou que está iniciada uma terceira jornada pela justiça e direitos do povo, dentro da qual denunciam o assassinato do dirigente revolucionário Luis Armando por paramilitares.
Os militantes manifestam-se contra as ações de hostilização, perseguição e repressão contra seus companheiros em Oaxaca: “Somos contra as detenções arbitrárias, sequestros, espancamentos, invasões de moradia, roubo de informação física e digital, roubo de equipamentos de computadores, ataques com armas de fogo contra manifestações por parte de grupos policialescos, tentativas de despejo com equipamentos anti-motim, espionagem, ameaças de morte, e, por último, o covarde assassinato de Luis Armando Aquino”, afirmam, referindo ao “Comandante Gato”. E acrescentam: “Tudo isso através das intenções do velho Estado de acabar com as lutas justas do povo”.
Os revolucionários reafirmam também a defesa e aplicação do “marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo, como nova, terceira e superior etapa do marxismo”; a formação de uma Frente Revolucionária que dirija as lutas do povo e lute por garantir a condução ideológica de cada uma delas na perspectiva do poder; e deixam claro que a terceira fase de sua jornada por justiça e direitos do povo faz parte dessa construção, e é resultado material de que é possível construir unidade baseada em princípios, unidade na ação e unidade em torno de um programa comum.
A primeira etapa da jornada iniciou-se no momento em que Dr. Ernesto Sernas, doutor em direito constitucional e militante da CP-SV, desapareceu pelas mãos do velho Estado, em 10 de maio de 2018, no estado de Oaxaca.
Os revolucionários declaram “Nossas demandas de justiça e pelo direito dos povos não são negociáveis, nem renunciáveis. Não se permutam, não se arriam”.