Estudantes de diversos cursos da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), campus Ibirité, ocuparam o prédio de Letras por uma noite, do dia 19/06 até a manhã do dia 20/06, em busca de melhores condições na instituição. As demandas incluíam a criação de um restaurante universitário, moradias estudantis e a ampliação das bolsas oferecidas pelo programa de assistência estudantil.
Os estudantes buscaram diálogo com a reitora Lavinia Rosa e o vice-reitor Thiago Torres, porém foram recusados. A reitora afirmou que “não negocia com estudantes”, levantando questionamentos sobre a falta de abertura da reitoria para ouvir as demandas dos alunos. Por que não é possível estabelecer um diálogo direto com os estudantes? Por que os estudantes encontram resistência ao exigir melhores condições de permanência na universidade?
A ocupação coincidiu com outra na Universidade Federal Fluminense (UFF), onde os estudantes também buscam negociações com a reitoria. Esses movimentos destacam a falta de interesse das universidades em atender às necessidades dos alunos que lutam incansavelmente por melhorias em sua permanência acadêmica.