No dia 15 de agosto, o jornalista Breno Altman realizou uma palestra na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O Comitê de Apoio do Jornal A Nova Democracia esteve presente e prestigiou a importante discussão que denunciou a ideologia colonial e racista que é o sionismo.
Breno Altman realizou o lançamento de seu livro “Contra o Sionismo: Retrato de uma doutrina colonial e racista”, em que faz sua denúncia ao Estado genocida de Israel, em defesa do povo palestino. Na publicação, o jornalista também dedica-se a explicar as razões do conflito entre o Estado de Israel e o povo palestino desde o ano de 1948. Ao contrário da mídia hegemônica pró-sionista, que está repleta de propaganda pró-Israel contrária aos fatos, Breno Altman traz um estudo que busca entender a raíz do conflito: o Sionismo, ideologia racista, colonial e genocida.
Breno Altman, nesses últimos meses, tem se dedicado a viajar por todo o Brasil, trazendo o debate e a discussão acerca de seu livro, do sionismo e da defesa ao povo palestino. Ao fim do debate, o Correspondente Local de AND realizou uma breve entrevista. Confira:
AND: A propaganda anti-resistência palestina pode ser comparada com a propaganda feita contra outros movimentos anti-coloniais na história, como a Frente de Libertação Argelina?Breno Altman: Eu acredito que seja muito parecida com a situação na Argélia. A mesma islamofobia, o ato de pintar os argelinos como terroristas e selvagens, de colocá-los em situação de inferioridade étnica. O mesmo foi feito com a Argélia. Muito da narrativa colonial vem da França, e a luta para tentar derrotar a guerrilha anticolonial argelina foi fundamental para a construção dessa narrativa.