Com informações do Comitê de Apoio ao AND de Belo Horizonte
No 1º turno da farsa eleitoral em Belo Horizonte, houve várias atividades da campanha de boicote a farsa eleitoral, convocada pela Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP).
A abertura da campanha ocorreu já no dia 31 de maio quando ativistas apoiadores escolheram fazer uma brigada de divulgação do jornal A Nova Democracia, tendo em vista que estas são importantes instrumentos de comunicação e denuncia da podridão desse velho podre Estado e suas eleições farsantes.
Os ativistas da Frente fizeram um apelo ao Comitê de Apoio do Jornal A Nova Democracia de Belo Horizonte e pegaram exemplares do jornal de edições anteriores para realizarem brigadas de distribuição que tiveram como mote a denúncia da farsa eleitoral. Foram distribuídos cerca de 900 exemplares de AND, sendo 600 na Praça da Estação e 300 na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nas duas ocasiões, as agitações foram muito bem recebidas pelo público.
Após a confecção do boletim da FRDDP, com a consigna “Nem eleição nem intervenção militar! Revolução, já!”, foram realizadas várias atividades de divulgação da campanha do boicote na capital mineira, onde foram distribuídos mais de 5 mil panfletos da FRDDP. As panfletagens foram realizadas em pontos estratégicos da cidade, escolhidos pelos ativistas: 600 panfletos na PUC, 1.300 na UFMG, 2.000 no terminal de ônibus do BH Shopping, no bairro Belvedere, 300 na Vila Bandeira Vermelha e cerca de 800 foram distribuídos aos operários da construção civil.
Também o Marreta – Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil – confeccionou cerca de 6 mil panfletos para a categoria, repudiando a farsa eleitoral com a consigna “Não vote, Lute!”
As atividades foram realizadas com agitações feitas através de uma caixa de som e teve grande repercussão junto a massa de trabalhadores, que por diversas vezes acenaram com positivo e gritavam “fora todos esses safados”. Também serviram para os militantes da FRDDP debaterem com o público e desmistificarem a confusão que o monopólio de imprensa e a extrema-direita reacionária criam na cabeça do povo, com o auxílio dos monopólios de imprensa, de que “todos que usam a bandeira vermelha são PT”, aproveitando-se do ódio contra o PT e tentando isolar aqueles que lutam.
No bairro Belvedere, área nobre de Belo Horizonte, a agitação também foi bem recebida pelos trabalhadores da construção civil, comerciários e as domésticas, que lotam o terminal de ônibus (de segunda a sexta-feira). Muitos trabalhadores se identificaram com os companheiros do Marreta e da FRDDP, que propagandearam a necessidade da organização de todos, convocando-os também para se prepararem para grandes batalhas futuras.
Nas universidades, agitações e distribuições de panfletos da FRDDP contra a farsa eleitoral foram registras na PUC e na UFMG.
Na UFMG, as panfletagens se concentraram no Bandejão I e na Faculdade de Educação, onde houve passagem nas sala de aulas e agitações da FRDDP no Hall de entrada do prédio, durante o intervalo das aulas.
Os estudantes demonstraram boa receptividade e interesse em ler o material, solicitando inclusive maiores quantidades de panfletos para distribuírem entre os amigos.
Pelos muros da cidade, em vários pontos, foram encontradas pichações com diferentes consignas contra a farsa eleitoral: Não vote, lute!, Nem eleição nem intervenção militar! Revolução, já!. Até mesmo pichações com a consigna Eleição não! Guerra Popular sim! foram vistas, mostrando como o rechaço à farsa eleitoral tem se popularizado e ganhado as ruas.
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