MG: Comitê de apoio ao AND de Belo Horizonte promove debate sobre a resistência de Barro Branco e a Revolução Agrária

O debate começou com uma saudação do Comitê de Apoio ao AND aos camponeses de Barro Branco e sua heroica resistência, além da justa autodefesa dos posseiros.
Ativistas seguram faixa em apoio aos posseiros de Barro Branco. Foto: Reprodução

MG: Comitê de apoio ao AND de Belo Horizonte promove debate sobre a resistência de Barro Branco e a Revolução Agrária

O debate começou com uma saudação do Comitê de Apoio ao AND aos camponeses de Barro Branco e sua heroica resistência, além da justa autodefesa dos posseiros.

Na quinta-feira passada (21), o Comitê de Apoio ao AND de Belo Horizonte realizou um debate sobre a heroica resistência de Barro Branco, a luta pela terra e os avanços da revolução agrária.

O auditório da Faculdade de Letras da UFMG foi tomado por fotos em homenagem aos camponeses mortos pelo latifúndio. 

O debate começou com uma saudação do Comitê de Apoio ao AND aos camponeses de Barro Branco e sua heroica resistência, além da justa autodefesa dos posseiros.

Logo em seguida, o representante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) iniciou sua exposição, dando um contexto histórico recente do avanço dos grupos paramilitares bolsonaristas, especificamente o Invasão Zero, que surgiu após a retirada do acampamento Tiago Capim dos Santos em Rondônia, no ano de 2020. Desde então tem atacado camponeses, indígenas e quilombolas indiscriminadamente.

Em 28 de setembro, tentaram expulsar os posseiros de Barro Branco, mas foram impedidos pela corajosa resistência dos camponeses e estudantes que barraram a tentativa de reintegração de posse coordenada pela empresa Mata Sul; os paramilitares do Invasão Zero tiveram sua ação frustrada.

O representante da LCP também relembrou os ataques contra os indígenas Ava Guarani e Guarani Kaiowá, que foram cercados e atacados também pelo Invasão Zero. Em ambas as situações, as forças militares do velho Estado estavam na retaguarda dos paramilitares bolsonaristas para garantir segurança em seus ataques sanguinários.

Os estudantes presentes fizeram perguntas sobre a posição da LCP em relação aos indígenas, e o representante reafirmou que as terras indígenas devem ser demarcadas e respeitadas. Ao final, estudantes e ativistas entoaram palavras de ordem em defesa da luta pela terra e da revolução agrária.

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