Em meio à guerra de libertação palestina, mesmo com a quebra do cessar-fogo por parte de Israel, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mantém relações com instituições e organizações sionistas.
Estudantes e professores, em diversas ações, denunciam severamente as relações entre a universidade e as forças de ocupação sionistas. Muitas das relações possuem interesse na troca de tecnologias, como relatado por uma representante da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP) em 2018, apoiados pelo estado de Minas em ida à Tel Aviv, onde declarou que Israel “precisou se reinventar para ser autossustentável em termos de recursos necessários para sobreviver e hoje é uma referência em inovação e desenvolvimento tecnológico, com uma economia onde 30% do PIB vem da exportação (50% alta tecnologia)”.
A universidade ainda possui convênio com outras duas universidades israelenses, como a Hebrew University of Jerusalem (HUJI), conhecida universidade por suspender Nadera Shalhoub-Kevorkian, professora palestina, após denunciar o caráter criminoso do sionismo, e United Hatzalah of Israel, como denunciado pelo AND em 2024.
Estudantes também denunciam que, em diversas ocasiões, como palestras e atividades pró-palestina, foram censuradas ou cerceadas. Ao mesmo tempo, nada é realizado a respeito de núcleos de estudos e outras entidades, como o Núcleo de Estudos Judaicos (NEJ), que recebeu o prêmio “Internacional Women’s Day” da Women’s International Zionist Organization de Minas (WIZO), a mesma organização cuja presidente sionista Anat Vidor alegou ser falsa as denúncias de estupro da ONU por parte das tropas sionistas em Gaza. Os estudantes e professores continuam a luta pelo rompimento das relações com as forças sionistas. A universidade ainda não se pronunciou publicamente a respeito do assunto.