Na noite dessa terça-feira, 28 de maio, ocorreu na Faculdade de Letras da UFMG (Fale) o quarto Pré-Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia (ENEPe) em Minas Gerais. A atividade da Executiva Mineira dos Estudantes de Pedagogia (ExMEPe) foi realizada em conjunto com o Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino. O tema da vez foi: “Do Rio ao Mar, Palestina Livre Já! Em defesa das Escolas e Universidades Públicas!”
Como parte da mobilização para o Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia (ENEPe), A Executiva Mineira tem organizado várias atividades de “Pré-Encontros” para apresentar o caráter político, científico e cultural que constrói os ENEPe’s há anos. Ainda com a greve dos professores, técnicos e estudantes, o evento também foi organizado como uma atividade de greve, em meio à luta por não esvaziar a universidade.
O 4º Pré-ENEPe contou com ampla mobilização, estando presentes estudantes de Pedagogia, Letras, Moda, Biologia, Museologia, Artes Visuais, Cinema, Antropologia e tantos outros – além de movimentos independentes e entidades combativas. No início do evento, a bandeira da Palestina foi desfraldada com cantos e palavras de ordem em apoio a luta do povo palestino, sendo bem recepcionada pelos estudantes de fora do evento, que entoavam “Palestina Livre!” quando passavam próximo ao prédio, demarcando posição contra o imobilismo em relação as mobilizações estudantis, se unindo a mobilização internacional em apoio à Resistência Nacional Palestina.
Na mesa estava a diretora da ExMEPe, um representante do Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino, e um representante do Comando de Greve da UFMG. O Comitê iniciou com uma exposição geral sobre a justa luta de resistência do povo palestino e a denúncia das atrocidades perpetradas pela entidade sionista de israel. Em sequência, a fala foi passada para o representante do comando de Greve da UFMG que pontuou sobre a importância da luta e organização do povo, tanto na defesa dos direitos democráticos reivindicados pelos professores atualmente, quanto em solidariedade internacionalista a todos os povos em luta pela resistência nacional.
Já a ExMEPe demarcou uma fervorosa e democrática posição ao mostrar a relação indubitável entre a luta pela educação que cresce no Brasil com a luta do Povo Palestino, defendendo que ambos possuem o mesmo algoz que é o Imperialismo, principalmente ianque. Citando os movimentos de estudantes que ocupam renomadas universidades em todo o mundo para defender a justa luta palestina. Houve a denúncia da grande repressão e difamação recebida por esses estudantes e professores por parte da polícia e monopólios de imprensa. Diferentes consignas foram referidas no evento, com as seguintes reivindicações: pelo rompimento imediato das relações da UFMG e de todo o Estado Brasileiro com “Israel”, contra as prisões de estudantes e professores nos EUA e Europa e pelo fim do genocídio em Gaza.Ao final demarcando a posição independente e combativa da entidade frente ao imobilismo e fazendo a denúncia do Governo e universidades brasileiros para que rompam as relações com universidades israelenses ligadas ao sionismo e Exército de Israel.