por Comitê de Apoio ao AND de Belo Horizonte
Fotos: Nelso/ Comitê de Apoio ao AND de Belo Horizonte
A Liga Operária realizou nessa segunda-feira, 30 de abril, um importante ato público em celebração ao 1° Maio, dia do Internacionalismo Proletário, na cidade de Belo Horizonte (MG).
O evento, que reuniu entidades classistas e combativas, defendeu a necessidade da preparação de uma vigorosa Greve Geral por tempo indeterminado. Tomaram parte do ato a Liga dos Camponeses Pobres (LCP), Luta pelo Socialismo (LPS), Movimento Feminino Popular (MFP), Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária (UV – LJR), Sindicato dos Trabalhadores nos Correios e Telégrafos de Minas Gerais, Sub Sede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) – Vespasiano e a Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP).
O debate se deu de forma contundente de como unificar a classe contra os ataques aos direitos do povo, ante a crise desse sistema de exploração e opressão, que usa de todos os mecanismos (lícitos e ilícitos), para tentar se safar. Os sindicalistas debateram de forma franca e fraterna, denunciaram a usurpação do verdadeiro significado do 1º de Maio, que simboliza a unidade do proletariado de todos os países, desde a definição da Internacional comunista em 1891.
As falas denunciaram e apontaram que, diante da atual crise do imperialismo, principalmente ianque, aumenta a exploração e opressão às suas colônias e semicolônias, impondo guerras e medidas antipovo. Mas também exaltaram a combatividade do povo da Nicarágua que tomou as ruas do país para forçar o traidor Daniel Ortega revogar o decreto que baixou, para privatizar a Previdência Social. Foram exaltadas as lutas dos povos na Índia, Filipinas, Turquia e no Peru, que seguem travando guerras populares para tomada do poder. Também foi cobrada a necessidade de defender a vida e saúde do presidente Gonzalo, chefe do Partido Comunista do Peru, preso desde 24 de setembro de 1992.
A luta no Brasil deve ter uma unidade de luta das classes exploradas e oprimidas, principalmente com o apoio decisivo à Revolução Agrária em curso, que cresce a cada dia mais, para destruir o latifúndio, cortar as terras e distribuir aos camponeses sem terra ou com pouca terra.
O ato público foi vibrante e prosseguiu com uma marcha até a Praça Sete (marco zero da capital mineira). Lá, os militantes realizaram uma agitação com grande entusiasmo e distribuíram 2 mil boletins convocando o povo a preparar a Greve Geral.
Estudantes de Pedagogia participaram da manifestação classista na Praça Sete, centro de Belo Horizonte
No final do ato os manifestantes acenderam sinalizadores vermelhos e entoaram a plenos pulmões as palavras de ordens, contra a farsa eleitoral, as “reformas” e o grito que é marca da juventude combatente: Ir ao combate sem temer, ousar lutar, ousar vencer!.