Em revolta contra a política de “parcelamento de parcelas” dos pagamentos e para denunciar o descaso da gerência mineira com os educadores, os professores das escolas estaduais de Minas Gerais tomaram o centro de Belo Horizonte em protesto no dia 19 de junho
Já em greve desde o dia 11 do mesmo mês, o estopim da manifestação foi a decisão de Pimentel/PT em parcelar a primeira parte do salário dos servidores públicos estaduais, que já estava parcelado em três vezes. Os funcionários do estado mineiro vêm enfrentando dificuldades com o recebimento de seus salários desde fevereiro de 2016, quando os vencimentos começaram a ser parcelados. As parcelas começaram a atrasar ao fim de 2017, antes de chegarem ao cúmulo de dividirem a primeira em três.
Entre os mais prejudicados com a medida, os professores decidiram paralisar suas atividades até que o pagamento integral da primeira parcela ocorra. Segundo a Secretaria do Estado de Educação (SEE), na segunda-feira (18), pelo menos 847 instituições aderiram à greve.
No começo do ano, os trabalhadores da educação já haviam realizado uma greve pelo pagamento do Piso Salarial Nacional para a categoria, que durou 43 dias.