No dia 11 de março, os Técnicos-Administrativos em Educação (TAE) da UFMG, CEFET-MG, UFVJM e IFMG, organizados pelo SINDIFES, uniram-se à paralisação nacional em defesa do cumprimento integral do acordo de greve de 2024.
A mobilização dos TAEs em Minas Gerais se alinha à luta nacional, com a principal reivindicação sendo a assinatura da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 pelo Congresso Nacional. Os trabalhadores também demandam o cumprimento total do acordo da greve de 2024, que inclui o reajuste salarial dos servidores públicos federais. No entanto, como destaca o SINDIFES, “sua aprovação enfrenta resistências no Congresso, principalmente devido a disputas políticas e questões relacionadas à transparência orçamentária”.
Conforme reportado anteriormente pelo AND, o orçamento de 2024 destina valores inferiores a 50% do Plano Safra bianual para áreas essenciais como Educação (R$76 bilhões), Assistência Social (R$163 bilhões) e Saúde (R$119 bilhões). Para que essas áreas recebam o mesmo que o latifúndio em um único ano, seria necessário mais do que dobrar esses valores.
Na UFMG, mais de 250 trabalhadores se mobilizaram em frente à reitoria, onde realizaram uma assembleia significativa. Durante o encontro, reiteraram a importância da luta e da mobilização, alertando sobre os cortes iminentes que poderão ocorrer caso não haja uma disputa efetiva pela Lei Orçamentária de 2025.