Michel Temer/PMDB, o cadáver político insepulto, não demarcou nenhuma terra indígena desde que assumiu a gerência do velho Estado burguês-latifundiário. Desde que assumiu o ‘governo’ federal interinamente em 12 de maio de 2016 e oficialmente em 31 de agosto do mesmo ano, Temer e a sua quadrilha desferiram uma série de medidas contra os povos indígenas, a mais recente foi à oficialização do ‘marco temporal’ no processo de demarcação das terras indígenas, que tende a intensificar o conflito entre povos indígenas e latifundiários.
Segundo dados do Instituto Socioambiental (ISA), em 2017, não houve nenhuma terra indígena declarada ou homologada, as duas últimas etapas de um processo de demarcação.
Em 2016 houve apenas três terras indígenas homologadas e 12 terras indígenas declaradas. Todas elas nos meses de abril e maio, ou seja, no final do gerenciamento federal de Dilma Rousseff/PT.
Em seu último suspiro antes de ser sacada do gerenciamento do velho Estado, Dilma Rousseff, com o seu habitual oportunismo sacou a caneta que estava há muito tempo guardada e nas duas semanas que antecederam o impeachment homologou três terras indígenas e demarcou sete terras indígenas.
Conforme os dados do ISA, no pódio daqueles que menos demarcaram terras indígenas estão Michel Temer/PMDB, com a medalha de ouro, Dilma Rousseff/PT com a prata e Itamar Franco/PMDB com o bronze.
Segundo dados do Instituto Socioambiental, no Brasil existiam 704 terras indígenas, em diferentes fases do processo demarcatório, ocupadas por uma população de 652,2 mil indígenas, correspondendo a 253 povos. 98,3% das terras indígenas se concentram na região da Amazônia Legal, que corresponde a região Norte, mais partes dos estados do Maranhão e Mato Grosso.
Ainda segundo o ISA, no Brasil existem 480 terras indígenas homologadas e reservas, 108 em fase de identificação, 72 terras indígenas declaradas e 44 terras indígenas identificadas.