MA: Moradores da comunidade de Baixada Grande reagem a despejo ilegal 

A ação contra os moradores atingiu áreas coletivas próximas às casas e roçados da comunidade. As provas em vídeos publicados nas redes sociais mostram tratores em atividade e veículos suspeitos, incluindo uma caminhonete da empresa CORISCO e outros automóveis não identificados.
Trabalhadores expulsando trator que destruía o roçado. Foto: Instagram Vozes do Campo

MA: Moradores da comunidade de Baixada Grande reagem a despejo ilegal 

A ação contra os moradores atingiu áreas coletivas próximas às casas e roçados da comunidade. As provas em vídeos publicados nas redes sociais mostram tratores em atividade e veículos suspeitos, incluindo uma caminhonete da empresa CORISCO e outros automóveis não identificados.

No dia 8 de abril, moradores da Comunidade Baixa Grande, na cidade de São Bernardo, denunciaram um desmatamento ilegal com uso de tratores, acompanhado por homens armados que se apresentaram como seguranças privados. Em vídeo divulgado nas redes sociais, os camponeses são vistos reagindo bravamente, forçando o trator a recuar ao atingi-lo com seus instrumentos de trabalho e arremessando pedras e paus.

A ação atingiu áreas coletivas próximas às casas e roçados. As provas em vídeos publicados nas redes sociais mostram tratores em atividade e veículos suspeitos, incluindo uma caminhonete da empresa CORISCO e outros automóveis não identificados.

Segundo informações publicadas na página de Instagram do portal de notícias Vozes do Campo, três homens, que se identificaram como “Totô”, “Cosmo” e “Edi”, alegaram cumprir ordem judicial de reintegração de posse. No entanto, não havia oficial de justiça nem polícia no local — o que levanta sérias suspeitas sobre a legalidade da ação.

Os camponeses moradores da comunidade alegam estar sob forte coação e se organizam para exigir providências e denunciar a violação de seus direitos territoriais.

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De acordo com as publicações nas redes sociais sobre o caso, os moradores defendem a ocupação daquelas terras há mais de 120 anos, e têm sido verdadeiramente aterrorizados desde a reintegração de posse em favor de um fazendeiro paulista em 2022.

Um recurso de apelação foi apresentado ao Tribunal de Justiça do Maranhão, que decidiu pela suspensão do despejo.

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