Movimento Feminino Popular lança seu sítio na internet

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Neste dia 06 de março o Movimento Feminino Popular lançou seu site, contendo artigos, notícias e textos clássicos do marxismo. Importantíssima iniciativa e fonte de informações sobre a questão feminina. O endereço para acesso é: https://sites.google.com/site/brasilmfp/

Reproduzimos a seguir o comunicado publicado na página inicial do site


Despertar a fúria revolucionária da mulher!

Com entusiasmo e júbilo revolucionários neste 06 de março de 2018 lançamos o site do MFP – Movimento Feminino Popular. Nele publicaremos um conjunto de artigos, textos clássicos do marxismo sobre a questão da opressão feminina, biografias, notícias, imagens e vídeos frutos de quase 20 anos de investigação e pesquisa científica junto a luta do proletariado do nosso país.

Esta data é marcada pelos 63 anos do nascimento de nossa querida companheira Sandra Lima, que faleceu no dia 27 de julho de 2016. A companheira Sandra é uma heroína do proletariado revolucionário, infatigável lutadora que dedicou sua vida à luta pela revolução em nosso país como parte da revolução proletária mundial. Era uma comunista convicta, defensora do marxismo-leninismo-maoísmo, principalmente maoísmo, e por isso mesmo uma mobilizadora, organizadora e politizadora das mulheres operárias, camponesas, estudantes, intelectuais progressistas e demais trabalhadoras. Possuía a plena consciência da necessidade da organização das mulheres na luta revolucionária pelo Poder. Enérgica, sempre afirmava que “sem a participação das mulheres, não pode haver revolução!” Grande parte do conteúdo das matérias que aqui publicaremos são fruto de seu trabalho de intelectual proletária dedicado incansavelmente à luta de nosso povo. Seu exemplo segue vivo em nossos corações, mentes e nestas páginas que apresentamos e afirmamos de forma enérgica: Sandra Lima, presente na luta!

Neste ano de 2018 também celebramos os 23 anos em que rompemos com o movimento feminino reformista e decidimos construir um movimento feminino popular revolucionário com a concepção proletária para o movimento de mulheres. Como demonstração desta decisão, no dia 8 de março de 1995, reunimos centenas de companheiras parahomenagearmos as mulheres que participaram da luta revolucionária no período da resistência à gerencia civil-militar instalada no Brasil após o golpe de 1964, entregando a antigas militantes do movimento revolucionário um diploma de reconhecimento por sua decidida participação na luta popular revolucionária, democrática e antiimperialista. A partir desta data avançamos na construção de um vigoroso Movimento Feminino Popular fundado em janeiro de 2000.

Celebrando também o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, saudamos orgulhosas de nossa condição feminina a todas as mulheres do nosso heroico povo, as operárias, as camponesas, as trabalhadoras do comércio, do transporte e demais serviços, as trabalhadoras funcionárias públicas, as trabalhadoras domésticas e donas de casa, as estudantes, as profissionais liberais, intelectuais e artistas progressistas, saudamos as jovens, as adultas e as anciãs, saudamos todas as crianças de nosso país, afirmando a esperança de um Novo Mundo com a certeza da luta classista e revolucionária.

Neste 8 de Março, uma vez mais, nós mulheres do MFP – Movimento Feminino Popular saudamos efusivamente a nossa gloriosa classe proletária e especialmente as mulheres do povo de todo mundo, afirmando peremptoriamente que este é o dia internacional das mulheres do povo e não de todas as mulheres como todo o feminismo burguês/pequeno-burguês alardeia juntamente com as agências do imperialismo e os governos reacionários em todo o mundo.

Glorificamos a memória das heroínas de nossa classe e exaltamos seu para todo sempre luminoso exemplo expressos em Louise Michel (francesa), Jenny Marx (alemã), Clara Zetkin (alemã) Rosa Luxemburgo (polonesa), Alexandra Kolontai (russa), Chiang Ching (chinesa), Tina Modotti (italiana), Olga Benário (alemã), Augusta de la Torre Carrasco e Yovanka Pardavé Trujillo (peruanas).

Saudamos orgulhosas de nossa condição feminina a todas as mulheres do nosso heroico povo, as operárias, as camponesas, as trabalhadoras do comércio, do transporte e demais serviços, as trabalhadoras funcionárias públicas, as trabalhadoras domésticas e donas de casa, as estudantes, as profissionais liberais, intelectuais e artistas progressistas, saudamos as jovens, as adultas e as anciãs, saudamos todas as crianças de nosso país, afirmando a esperança de um Novo Mundo com a certeza da luta classista e revolucionária.

Saudamos as mulheres de nosso povo, reverenciando a memória das combatentes, que na história da luta de classes no Brasil dedicaram suas vidas à revolução. Sobretudo aquelas que encarnaram de forma mais profunda a ideologia do proletariado e, de armas nas mãos, lutaram pela destruição do velho Estado burocrático-latifundiário e pela Nova Democracia e pelo Socialismo no Brasil e o Comunismo em todo o mundo. Saudamos estas intrépidas combatentes brasileiras nas figuras das companheiras combatentes da Guerrilha do Araguaia, militantes do Partido Comunista do Brasil: Dinalva Oliveira Teixeira (Dina), Helenira Resende (Fátima), Maria Lúcia Petit (Maria), Dinaelza Santana Coqueiro (Mariadina), Luzia Reis (Baianinha), Suely Kanayama (Chica), Lúcia Maria de Souza (Sônia), Luiza Garlippe (Tuca), Jana Moroni Barroso (Cristina), Áurea Valadão (Elisa), Maria Célia Correa (Rosa), Telma Regina Correia (Lia), Walkiria Afonso da Costa (Walk).

Por fim, saudamos as mulheres proletárias e as massas populares que combatem de armas nas mãos na guerra popular dirigida por partidos comunistas maoístas no Peru, Índia, Turquia, Filipinas e nas guerras de libertação na Palestina, Iraque, Afeganistão, Síria e outros países dominados pelo imperialismo.

Sandra Lima, grande militante revolucionária e fundadora do MFP

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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