Durante a primeira quinzena de abril de 2019, iniciaram-se as atividades do Comitê de Apoio ao jornal A Nova Democracia em Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul, com a distribuição de exemplares da edição 221, em parceria com duas bancas de jornais, e por meio das brigadas de venda nos transportes públicos e praças.
Na quinta-feira, dia 11 de abril, através de intervenções calorosas durante o horário de saída dos trabalhadores, dentro dos ônibus de maior circulação da capital, os brigadistas denunciaram o apodrecimento das instituições “democráticas” do velho Estado, as medidas antipovo da gerência de turno atual, o oportunismo eleitoreiro dos demais partidos reformistas e inflamando incessantemente a necessidade de preparação da Greve Geral de Resistência Nacional, pois, só assim, reafirmamos, conseguiremos barrar o fim do direito à aposentadoria e a venda do território nacional.
Quando levantada a necessidade da construção de uma via ante a farsa eleitoral, a imprescindibilidade de uma revolução democrática, ficou evidente a justeza da linha editorial, logo, os trabalhadores se mostraram mais receptivos diante da ação, realizando intervenções pontuais, mostrando-se insatisfeitos com a velha política de promessas, a roubalheira, a insegurança pública, as drogas e os aumentos abusivos da tarifa do transporte coletivo, gás e na conta de luz, sendo que, ainda nessa semana, a fornecedora Energisa anunciou um aumento criminoso de 12,48% sobre os seus consumidores.
Após a agitação dentro dos transportes, as atividades prosseguiram para o centro mais movimentado da capital, a Praça Ary Coelho, onde demos continuidade com a venda das edições 210, 219 e 220, por meio de contribuições. Os brigadistas abordaram vendedores ambulantes, aposentados e trabalhadores em geral, levando a necessidade de trazerem suas revoltas para os espaços de construção do poder popular. Citamos o exemplo da combatividade da greve dos caminhoneiros e destacamos a necessidade que o povo se inteire e organize-se e retome a luta sindical combativa, retomando exemplos recentes da luta popular, operária, indígena e camponesa.
Em um dos vários depoimentos, um senhor, pipoqueiro conhecido da região, após expormos a proposta do jornal, nos disse: “se o povo não se juntar não muda nada mesmo não”. Em seguida, uma mulher que ficou interessada no assunto, interviu e pediu para adquirir duas edições e seguiu elogiando a iniciativa do Comitê. Outra ficou interessada em assinar o jornal, enquanto que ex-sindicalistas que estavam na praça apoiaram e incentivaram as atividades, também nos bairros da cidade.
Ao início da noite, quando se encerrou as atividades do Comitê de apoio ao AND, pudemos constatar que a receptividade da população foi extremamente positiva, reafirmando a justeza cientifica da linha editorial do jornal e a necessidade de construção de uma Greve Geral.
Com apenas cinco exemplares restantes, mais uma vez, fica exposta a luz da verdade a necessidade de construção e o fortalecimento dos mecanismos da imprensa popular e democrática.
Viva a Revolução Democrática! Viva o Jornal A Nova Democracia!