
50 mil professores tomaram as ruas de Copenhague, na Dinamarca
A cada nova edição, A Nova Democracia traz informações sobre protestos, ações e manifestações cada vez mais retumbantes levadas a cabo pelas classes trabalhadoras da Europa no contexto da crise geral de superprodução relativa do capitalismo que vai mandando pelos ares, uma a uma, as finanças dos Estados burgueses europeus, mostrando que as contradições e a luta de classes rumam a embates determinantes para o futuro – ou a ausência dele – não apenas do capitalismo na Europa, mas do capitalismo internacional.
O agravamento da crise e o acirramento das lutas das classes trabalhadoras contra a burguesia, os banqueiros e os Estados que lhes prestam serviços obedecem a um mesmo destino histórico: o da inevitável suplantação do sistema de exploração do homem pelo homem por uma democracia de novo tipo nas semicolônias ou pelo socialismo nas potências imperialistas.
Os mais novos sinais do processo revolucionário em curso na Europa vêm da quase a totalidade das nações do "velho continente", da Península Ibérica ao Leste Europeu, do Mediterrâneo às ditas "inabaláveis" economias capitalistas dos países nórdicos, com protestos e escaramuças entre o povo e as forças de repressão da Europa do capital monopolista ganhando as ruas tanto das nações centrais do capitalismo europeu quanto daquelas amarradas ao grande capital alemão, francês e britânico.
Protestos de operários na Romênia; desemprego aumentando mais uma vez na Grécia, com a taxa oficial beirando os 28%, em mais um recorde histórico; gigantescas marchas na Espanha pelo fim da monarquia sanguessuga e do arrocho dirigido ao povo; as retumbantes "marchas contra o empobrecimento" em Portugal; as perdas da ordem de 200 bilhões de euros para economia alemã só entre 2009 e 2010, conforme apontou um estudo publicado pelo jornal germânico Die Welt; as previsões de que França, Itália e Espanha vão fechar o ano de 2013 em recessão.