Até meados de maio, o número de pessoas mortas em conflitos na Síria desde 2011 já superava os 94 mil, segundo o "Observatório Sírio dos Direitos Humanos" (OSDH), que no dia 12 havia indicado que tinham sido registradas 82.257, mas, dois dias depois, o número foi atualizado com informações das regiões alauitas que pertencem ao gerente sírio Bashar al-Assad.
A carnificina levada a cabo no país tem encontrado nos imperialismos russo e ianque (bem como seus aliados) seus principais financiadores. O primeiro apoiando o regime reacionário de Assad e o segundo apoiando o exército "rebelde".
Em 16 de maio, o mesmo ‘Observatório’ afirmou que, no dia 3, pelo menos 145 pessoas morreram em Banias, no oeste, em um massacre levado a cabo pelas forças leais a Assad. Segundo as fontes, entre as vítimas, 34 tinham menos de 16 anos, incluindo bebês, e 40 eram mulheres. "Dezenas estavam até agora desaparecidas, seus corpos foram encontrados em suas casas incendiadas ou sob os escombros", afirmou. No dia 2, pelo menos 51 pessoas foram assassinadas em Bayda, um povoado próximo de Banias.
Após o massacre, que foi efetuado também com bombardeio aéreo, centenas de pessoas fugiram de Banias rumo a Tartus. O OSDH divulgou um vídeo, que não pôde ser confirmado, em que é possível ver pessoas, inclusive crianças, cobertas de sangue e com queimaduras.