
Congoleses revidam à invasão da ONU
Obama foi a alternativa encontrada para dar uma cara mais amena às guerras e ingerências do imperialismo ianque, e Luiz Inácio foi a alternativa encontrada para dar uma cara mais "popular" ao gerenciamento semicolonial do Brasil para os monopólios internacionais. Esta relativamente recente doutrina imperialista de escolher nomes e rostos alternativos para maquiar seus crimes e suas políticas de fome e de morte mundo afora agora parece ter chegado, porque foi necessário, ao comando militar das missões de agressão das potências capitalistas.
Ou talvez seja mesmo uma escolha técnica, ou meritória, tendo em vista os serviços recentes e muito bem prestados ao imperialismo pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz, oficial das Forças Armadas que acaba de desembarcar no Congo para comandar as ações da primeira brigada militar com características abertamente assumidas de "força de ataque" a atuar em uma "missão de paz" da ONU - características que renderam à força especial que será comandada pelo milico brasileiro o apelido de "Tropa de Elite" do Congo, em alusão ao famigerado Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, vulgo Bope, famoso pela violência e pelo terror que seus membros espalham nos bairros proletários da capital fluminense.
Cabe agora ao general Carlos Alberto dos Santos Cruz a "honra" de dar as ordens, ou melhor, de repassar as ordens das potências a um contingente interventor de quase 20 mil "capacetes azuis", alocados no Congo desde o ano de 2010.