As ruas da capital Lima têm sido cenário de multitudinárias manifestações de repúdio ao velho Estado burguês-latifundiário e sua gerência. Nas últimas semanas, milhares de pessoas têm realizado combativos protestos enfrentando com pedras e paus as bombas de gás lacrimogêneo e os policiais fortemente armados.
Na última semana de julho, o Congresso nacional peruano elegeu elementos antipovo e alvos de denúncias de corrupção para cargos no Tribunal Constitucional e na Defensoria Pública provocando novas manifestações.
Gritando palavras de ordem contra a corrupção, manifestantes tomara a Praça San Martin. Há denúncias de dezenas de prisões de manifestantes, a maioria estudantes universitários acusados de "perturbação da ordem pública".
O movimento Toma La Calle (Tome a Rua, em português) tem convocado novas jornadas de protestos na véspera das Fiestas Patrias (celebração oficial do dia da "independência"), nos dias 28 e 29 de julho.
Organizações sindicais, populares e de camponeses participam dos protestos junto com a juventude, bloqueando ruas e tomando praças. Forte aparato militar cerca prédios governamentais e representações do velho Estado, bancos e grandes empresas transnacionais, permanente alvo das massas rebeladas.