Em 17 de agosto, cinco pistoleiros, travestidos de seguranças privados, dentre eles um policial, foram justiçados no departamento de San Pedro, no centro do Paraguai. A polícia está atribuindo a ação ao Exército do Povo Paraguaio (EPP). O ataque ocorreu num latifúndio, propriedade de um brasileiro, na cidade de Tacuatí, a 200 km da capital Assunção.
Dois dias antes, Horacio Cartes, do reacionário Partido Colorado, havia assumido a presidência do país. Cartes é chamado no país de "o presidente narco". Já se falava no monopólio dos meios de comunicação do país que o EPP poderia estar planejando alguma ação contra Cartes.
O quadro dos departamentos de San Pedro e Concepción, onde a guerrilha tem uma base forte é de muita pobreza, pouco acesso à educação, trabalho, saúde e muitas violações de direitos do povo por parte dos latifundiários contra os camponeses pobres e indígenas da região.
Carmem Villalba, presa política membro do EPP, declarou ao jornal Resumen Latinoamericano, que "Nós estamos atualmente em guerra contra essa máfia, seu governo e o Estado e o fazemos porque ninguém tem dúvidas em nosso país que essa oligarquia e seus partidos estão compostos por narcotraficantes".{loadpositionpublic au}