
Protestos massivos e confrontos marcaram a greve
Na Espanha, nada menos que um milhão de estudantes (80% do total do país) aderiram e levaram a cabo uma grande greve de dois dias, em 26 e 27 de março, em repúdio às contrarreformas da educação pública intentadas pela administração de Mariano Rajoy, e em especial contra os gigantescos cortes orçamentários ora gerenciados pelo capataz do capital travestido de “ministro” da educação, José Ignácio Wert.
Desde 2010, quando a porteira do arrocho foi aberta com uma redução de 5% nos salários dos professores, e até agora, os cortes na educação pública espanhola já alcançam a ordem de 7,3 bilhões de euros. Isso significa um orçamento 16,7% menor para a educação pública na comparação com quatro anos atrás. Seria o equivalente a eliminar todo o sistema de educação da Andaluzia, onde estudam 20% de todos os alunos do país. E para 2015 já está previsto um corte orçamentário adicional de 536,6 milhões de euros.