
Havaianos protestam contra ocupação ianque
Ativistas de povos nativos havaianos e alasquenses enviaram documento à ONU no início de maio, denunciando que a anexação dos dois territórios pelo USA (nos anos 1800, com confirmação em 1959) foi fraudulenta.
Comunicaram também que estão cobrando dos ianques tanto a correção do erro quanto a independência. Medida que já foi efetivada por eles, numa petição a Washington.
Imagina-se que os indígenas estão apenas cumprindo formalidades, pois supostamente sabem que a luta das massas pobres e exploradas por seus direitos envolve muito mais que a remessa de papéis aos donos do poder.
No comunicado às Nações Unidas, entidade que tem sido fiel servidora dos países imperialistas, os indígenas informaram que “em 1959 (o Havaí e o Alasca) foram absorvidos pelos EUA por meio de fraude e violação deliberada dos princípios da ONU e do processo de livre determinação” — publicou o Diário Liberdade (DL), da Galícia, em seu sítio na internet no dia 19 de maio passado.
Para a agência noticiosa Sputnik denunciou Ronald Barnes, do Alasca: “Os EUA tomaram nossa terra, extraem enormes quantidades de recursos naturais, prejudicando o meio ambiente”. Barnes é um dos dirigentes da Aliança do Alasca e do Havaí pela Autodeterminação, um dos grupos que vem atuando no caso. Uma das ideias desses movimentos é a realização de um referendo popular nos dois territórios.
Conforme o DL, a rede Telesur e o Canal RT, o cientista político Francis Boyle esclareceu recentemente que o tratado entre o império russo e o USA, assinado em 1867, jamais significou a venda do Alasca aos ianques. “O que os russos venderam foram os direitos de comércio, os convênios mercantis que eles tinham com os povos nativos”, disse ele.
Dentre essas tribos estavam a Esquimó (etnias Inupiat e Yupik) e a Aleute (ou Aleuta).