Em 15 de setembro, os militantes do Partido Comunista da Índia (Maoísta), Sruthi e Vidyasagar Reddy, foram sequestrados no distrito de Warangal por agentes policiais e, em seguida, brutalmente torturados e assassinados.
Após o assassinato dos militantes, os agentes do regime fascista os vestiram com uniformes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) para simular um enfrentamento nos bosques de Eturunagarm. “Falsos encontros”: é como chamam as organizações populares essas montagens feitas pelos agentes do Estado genocida para, após torturar e assassinar dirigentes e ativistas, simular um confronto.
Órgãos da imprensa indiana, várias páginas e blogs internacionalistas dão conta de que o resultado da autópsia dos corpos revelou que a militante Sruthi foi estuprada pelos esbirros policiais antes de ser assassinada.
Varavara Rao, fundador da Associação de Escritores Revolucionários da Índia e destacado ativista em defesa dos direitos dos povos e dos presos políticos revolucionários, fez uma contundente denúncia do assassinato dos militantes maoístas, esteve presente no necrotério do Hospital MGM junto das irmãs de Sruthi e somou-se com a revolta dos seus companheiros e familiares.
Com profunda indignação, repercutimos estes brutais assassinatos, crimes do Estado reacionário indiano cometidos pelas mãos de sua polícia fascista no estado de Telangana.