No último 9 de outubro, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, conclamou as massas palestinas a um levante de proporção que se configure na terceira Intifada contra Israel fascista, incitando sua gente a reforçar a onda de rebelião desencadeada pela intensificação da política de Natanyahu — roubos de terras na Cisjordânia para a construção de novos colonatos judaicos — e pela escalada das provocações envolvendo a mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, que passou a ser alvo de frequentes “operações” das forças de repressão do sionismo.

O povo palestino resiste heroicamente a agressão de Israel fascista
Naquele 9 de outubro, centenas de palestinos atacaram com pedras os carcereiros de Israel postos dos por trás das cercas de Gaza sitiada. Os covardes abriram fogo contra os rebelados, matando seis e ferindo dezenas de pessoas. Aquele dia terminou com 460 palestinos feridos em ataques das forças assassinas de Israel.
Enquanto o Hamas, na cidade de Gaza, exortava as massas palestinas ao enfrentamento violento com Israel, o sabujo Mahmoud Abbas, “presidente” da capitulacionista Autoridade Palestina, fazia coro com Netanyahu, pedindo “calma” à massas humilhadas, oprimidas e buliçosas, a ponto de a “polícia palestina”, sob comando de Abbas, colaborar com Israel para “restaurar a ordem”.
Enquanto Abbas arrumava na lapela a estrela da Davi, o exército de Israel, no dia 11 de outubro, matou um menino de 13 anos a tiros durante um protesto na cidade de Ramala, na Cisjordânia. Desde o dia 1º de outubro até aquela data foram 23 palestinos assassinados pelas forças de repressão de Israel, incluindo uma mulher grávida e sua filha de dois anos de idade, mortas por um bombardeio em Gaza.