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O atual representante dos interesses empresariais acertou: declarou “estado de calamidade” na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e no estado.
Sem nada ter feito de bom pelos cariocas e fluminenses, servindo aos interesses, além dos próprios, das empresas que sugam o Rio, o governador interino Francisco Dornelles/PP segue com o projeto do PMDB, que contou com o apoio irrestrito e a cumplicidade do PT em tempos de Lula e Dilma no Planalto: sangria dos recursos públicos e riquezas naturais por grandes corporações transnacionais e nativas, arrocho, precarização, completa destruição dos serviços públicos, maior violência contra o povo etc.
A maior parte da população do Rio de Janeiro já vive a “calamidade” há muito tempo. Na saúde, no transporte, na moradia, na educação, nos salários… É o legado do assalto dos cofres públicos que vem de muito tempo, e que teve seu ponto alto na gestão do então governador Sérgio Cabral com a farra da Copa da FIFA.
A ficção vendida de que se taparia o grande rombo criado pelo governo antipovo e vende-pátria com a venda dos royalties do pré-sal caiu por terra e deu lugar ao marco das calamidades carioca e fluminense.
O pior está por vir
Entramos na era das Olimpíadas, como mesmo o prefeito se orgulha em falar: “É a primeira vez que o estado dialoga com o município; nós trabalhamos juntos”.
Em primeiro lugar, essa é uma grande mentira, porque, quando se trata de reprimir as massas, estado, município e “governo” federal trabalham juntos desde bastante tempo, numa convergência fascista contra as massas jamais vista.
Mas a situação se agrava ainda mais para o povo. Remoções de comunidades, buracos por toda a cidade, “sumiço” de vigas que pesam toneladas e valem pilhas de dinheiro, obras despencando, degradação ilegal, políticos e outros bandidos lucrando milhões com essas mesmas obras, elefantes brancos inaugurados, milhares de pessoas morando nas ruas, chacinas nas favelas, ondas de violência contra o povo, superfaturamentos, um mar de promessas não cumpridas e discursos pífios.