Mali: soldado da ONU aniquilado
Um veículo militar das forças genocidas da ONU foi atacado na região de Kidal, em Mali, enquanto escoltava um comboio logístico, em 7 de agosto. Um soldado foi aniquilado e outros quatro ficaram feridos. O ataque contra o veículo ocorreu cerca de 11 km ao sul de Aguelhoc, onde vários grupos islâmicos que se opõem à ocupação imperialista têm atuação.
Veículo da ONU atingido por mina da resistência armada à ocupação imperialista
Cerca de duas horas mais tarde, uma outra mina explodiu perto de um veículo militar da ONU, a dois quilômetros a leste da base da missão, também em Kidal. O ataque causou destacados danos materiais. Dias antes, 5 de agosto, na mesma região de Kidal, uma mina também havia explodido próximo a um segmento das tropas da ONU, ferindo um agente da ocupação imperialista.
Segundo a própria ONU, desde o início da ocupação, mais de 100 soldados seus foram aniquilados no Mali em diferentes ataques das forças que compõem a resistência à ocupação.
Ocupação imperialista e Resistência nacional
Conforme já destacamos nas edições nº 170 e 171 de AND, o Mali se defronta com agressão imperialista desde 2013, com a invasão e ocupação militar de seu território, com a potência imperialista França à frente das operações. Sob a máxima de “guerra ao terrorismo” e ao “narcotráfico”, o que todas as potências e superpotências imperialistas querem realmente é preparar a nova repartilha das nações oprimidas entre eles. Para isso, invadem, destroem, chantageiam e roubam as riquezas dos países oprimidos da África, Ásia e América Latina.
O imperialismo, neste caso principalmente o francês, busca se apresentar como vestal da civilização e da paz, se travestindo de “Missionário da Paz”, quando, na verdade, aplica o verdadeiro terrorismo. Vide a denúncia presente em AND nº 171, sobre a repressão e genocídio das forças de ocupação: durante manifestação contra a ocupação e as ações militares francesas no país, quatro pessoas foram assassinadas e sete ficaram feridas na cidade de Kidal, no norte do Mali.
No entanto, os fatos demonstram que os amplos setores nacionais partidários da resistência à ocupação imperialista no Mali têm imposto derrotas consecutivas, desde o início deste ano, às forças genocidas do imperialismo, principalmente francês sob o manto de “tropas da paz” da ONU.
Para que a luta de resistência nacional seja mais consequente e capaz de dirigir o Mali rumo a vitória e à independência, necessita que o proletariado dirija esta luta, o que demanda a existência de seu Partido Comunista maoísta ali para, no atual momento, unir todas as forças que se opõem à ocupação imperialista numa frente única anti-imperialista e, expulso o invasor imperialista, levar a cabo a liquidação da semifeudalidade e semicolonialidade conduzindo a Revolução de Nova Democracia ininterruptamente ao socialismo.