Bilal Kayed é dirigente da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) e se encontra na condição de preso político desde 2001. Em protesto contra sua detenção — ilegal e criminosa, pois ele deveria ter sido libertado em 13 de junho último — Bilal Kayed combateu nas masmorras sionistas com uma vigorosa em greve de fome que durou de 15 de junho a 24 de agosto.
Comício na aldeia natal de Kayed na Cisjordânia
A luta de Kayed também denunciou essa política ilegal, criminosa e fascista de Israel chamada “detenção administrativa”, que consiste em manter preso um indivíduo sem condenação ou mesmo acusação (!) por seis meses, podendo ser renovada indefinidamente.
Kayed só cessou sua greve de fome após receber garantias de não renovação da sua “prisão administrativa”.
Massas exigem libertação de Bilal Kayed
Em resposta a essa política tipicamente fascista do podre Estado de Israel, em 9 de agosto, manifestantes e ativistas pela libertação da Palestina se reuniram em frente ao hospital Barzelai, onde Bilal Kayed (até o fechamento desta edição) se encontrava ainda detido após mais de dois meses em greve de fome que deteriorou sua saúde. Os manifestantes criticavam duramente a política de “detenção administrativa” com cartazes, faixas e palavras de ordem, além de exigir a libertação imediata de Kayed.
Confronto
Durante o protesto, um grupo de fascistas sionistas avançou em marcha contra a manifestação e houve confrontação. Dez sionistas acabaram presos e três “suspeitos árabes” também foram detidos.