Síria: Imperialistas agridem e partilham a nação
Pelo menos 62 civis foram assassinados por bombardeios efetuados pela criminosa “coalizão” imperialista encabeçada pelo USA neste 7 de dezembro, na Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Os ataques contra as massas, enrolado no “intocável” manto de “guerra ao terrorismo” e “guerra ao Estado Islâmico”, faz parte da ofensiva desta coalizão por controlar a província de Al Raqqa, no nordeste da Síria (hoje considerada capital do Estado Islâmico), impulsionando assim a repartilha e a dominação estrangeira neste país.
Entre os 62 civis que tiveram sua vida ceifada pela besta imperialista, há pelo menos cinco crianças e 17 mulheres.
A operação movida pelos ianques para tomar e controlar a cidade síria de Raqqa, denominada “Ira do Eufrates”, se iniciou neste 6 de dezembro, contando como bucha de canhão os mercenários aglutinados nas “Forças da Síria Democrática”.
Estes 62 assassinatos somam-se à odiosa cifra de 721 mortos pelos bombardeios da “coalizão” imperialista encabeçada pelo imperialismo ianque, desde 23 de setembro de 2014.
Em Aleppo, onde se desenvolve intensa pugna entre USA e Rússia através de seus títeres, prossegue-se a partilha da nação síria. Neste 7 de dezembro, o exército de Assad, serviçal dos russos, declarou assumir o controle total de Aleppo após reconquistar os bairros de Bab al-Hadid e Aqyul, destronando os grupos mercenários bancados e a serviço dos ianques, que debandaram. Um cessar-fogo foi pedido pelos ianques no conselho de segurança da ONU e imediatamente vetado pela Rússia e China.
Em meio à agressão e partilha da nação síria pelas duas superpotências imperialistas e seus sócios temporários, as massas sofrem todo tipo de penúrias e são mergulhadas no caos da guerra de rapina. Ainda segundo o OSDH, mais de 80 mil civis se deslocaram de Aleppo e mais 26 acabaram mortos, entre eles quatro crianças.
Iraque: Cerco imperialista deixa civis sem água
Mais de 500 mil civis que habitam Mosul, cidade palco de uma grande escalada da guerra para dominar o território iraquiano impulsionada pelo USA e sócios menores, sofrem com um criminoso cerco e aniquilamento praticado pelos ianques desde 30 de novembro deste ano. Este criminoso cerco impede a entrada de água potável e da já precária quantidade de alimentos.