Em 5 de maio de 2017 completam-se 199 anos do nascimento de Karl Heinrich Marx, genial fundador do socialismo científico, em Tréveris, na Alemanha. Pela passagem de tal acontecimento, na presente edição, o AND presta sua homenagem a um dos maiores pensadores revolucionários da História da Humanidade, dirigente do proletariado internacional e artífice da ciência que trata das leis gerais que regem o desenvolvimento da natureza, da sociedade e do pensamento humano — o materialismo dialético e o materialismo histórico.
Como apontamos em artigo publicado na edição nº 109 de AND, em maio de 2013, Marx, em sua vasta obra, “demonstrou de maneira científica que a destruição do capitalismo e o triunfo da sociedade comunista são inevitáveis e, junto de seu camarada Friedrich Engels, apontou que o caminho que conduz à sociedade socialista é o da revolução proletária e da ditadura do proletariado.
A doutrina de Marx é a ciência da transformação do mundo pela via revolucionária. Essa ciência ensinou ao proletariado que, para alcançar seus fins, ele deve destruir de forma violenta a velha ordem existente, e que isso só pode ser alcançado se organizar seu próprio partido revolucionário”.
E é exatamente neste sentido que, em seu mais conhecido trabalho, O Manifesto do Partido Comunista, escrito junto com Engels e lançado em 21 de fevereiro de 1848, ele concluía: Os comunistas rejeitam dissimular as suas perspectivas e propósitos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social até aqui. Podem as classes dominantes tremer ante uma revolução comunista! Nela os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias. Têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos!
A genialidade de Marx e sua doutrina são valiosas armas nas mãos dos revolucionários, apesar das falsificações e deturpações que fazem os revisionistas, oportunistas e as concepções academicistas sobre sua obra. Além de teórico, Marx foi também um destacado militante e dirigente comunista, como apontava seu genro e camarada Paul Lafarge, quando dizia que “A atividade de Marx não dizia respeito apenas ao seu país de origem: ‘Sou cidadão do mundo’, dizia, ‘e trabalho onde me encontro’. Com efeito, para onde quer que fosse conduzido pelos acontecimentos e pelas perseguições políticas, na França, na Bélgica e na Inglaterra, ele participava ativamente dos movimentos revolucionários que se desenvolviam”.