Novos confrontos ocorreram na Faixa de Gaza. No dia 15 de maio, em heroica jornada, a juventude palestina saiu às ruas para relembrar e combater no Dia da Nakba (catástrofe). O Dia da Nakba é designado como o dia de fundação do Estado sionista de Israel, que passou a dirigir a ocupação do território e genocídio do povo palestino, servindo aos interesses estratégicos, principalmente dos ianques naquela região.
Heroica juventude palestina protesta em repúdio a fundação do Estado sionista
Nos decididos protestos, os jovens atiraram pedras contra os soldados que ocupam territórios militarmente estratégicos em Beth-El, próximo a Ramallah. Também em Belém, centenas de palestinos usando camisetas pretas com a inscrição “1948” atiraram pedras contra as forças israelenses.
A criação de uma catástrofe
A criação de Israel, em 1948, tomou inicialmente três quartos da Palestina e empurrou mais de 760.000 palestinos com seus descendentes para o refúgio nos países vizinhos.Entre 1947 e 1949, promoveu-se verdadeiros massacres em aldeias, cidades e vilas para expulsar os palestinos de suas terras e estabelecer o enclave na região, como o conhecido caso de Deir Yassin, em 1948, que resultou em 250 palestinos massacrados pelas forças sionistas, tudo através da aplicação sistemática do Plano Militar D (Plano Dalet).
Hoje, a ocupação sionista-imperialista já reduziu a pequenos pedaços de terra o território palestino e, mesmo com o perverso genocídio cometido, nunca pôde esmagar a resistência desse povo.
Protestos e resistência
No dia 21 de maio, durante um dos diuturnos protestos da heroica juventude palestina, uma criança de 7 anos foi gravemente ferida na cabeça por uma explosão de bomba de efeito moral, no sul da Cisjordânia ocupada. Os agressores foram soldados de uma unidade do exército israelense.
Um dia depois, novos protestos ocorreram, dessa vez em frente ao posto de controle de Kalandia, que liga Jerusalém à Cisjordânia, durante a visita do arquirreacionário Donald Trump à Israel.
Os jovens exigiam atenção ao caso dos prisioneiros em greve de fome, que está ocorrendo desde o fim de abril, reivindicando respeito aos direitos fundamentais dos presos e o fim das torturas nos cárceres sionistas.
Pelo menos 9 jovens palestinos ficaram feridos, 3 deles com balas de armamento pesado.