A greve de fome iniciada por milhares de palestinos presos nas masmorras do Estado sionista de Israel, em 17 de abril, foi encerrada no fim de maio. Os últimos 800 grevistas decretaram seu fim.
As reivindicações dos grevistas abarcaram o fim das prisões sem julgamento, do isolamento individual, das torturas, agressões, humilhações e exigiram melhores condições carcerárias. No entanto, a maior conquista foi política.
O saldo político foi uma grande mobilização e união dentro e fora das cadeias em solidariedade aos presos políticos e contra as barbaridades aplicadas pelo Estado sionista. A greve de fome impulsionou greves gerais, marchas, protestos combativos e uma ampla repercussão entre as comunidades palestinas, conforme noticiado nas últimas edições de AND.
Das reivindicações dos presos, segundo o site Palestina Liberación, foram conquistados os direitos a duas visitas por mês, acesso à educação aos menores de idade, permissão aos presos possuirem roupas, alimentos e artigos de higiene pessoal trazidos por familiares, ampliação do acesso ao telefone público para comunicação com familiares e acesso à saúde.