Na última edição (191), noticiamos os diversos ataques da Resistência afegã contra os invasores do USA e as forças de “segurança” lacaias do imperialismo realizados em junho. No início de julho, os combates continuaram e ganharam repercussão internacional. O monopólio de imprensa convenientemente classifica como “onda de violência” (uma das maiores desde a invasão em 2001) o que, na verdade, é o aumento das ações das forças que lutam pela libertação nacional.
Stringer
Resistência talibã na província de Helmand, Afeganistão
Em 2 de julho, a página Anadolu Agency noticiou um ataque do Talibã (força à frente da Resistência anti-imperialista) contra uma operação das tropas de “segurança” do “governo” na província de Balkh. Na emboscada, 13 soldados do gerenciamento mercenário foram aniquilados. Na mesma data, outro ataque foi realizado na cidade de Kunduz.
Três dias depois, em 5 de julho, um soldado ianque foi aniquilado e outros dois ficaram feridos em um ataque da Resistência nacional na província de Helmand. O soldado invasor foi identificado como Hansen Kirkpatrick, nascido em Wasilla, no Alasca.
Resistência sofre baixas
Nos dias 2 e 3 de julho, mais de 50 membros da Resistência nacional caíram em combate numa operação das forças de “segurança” na província de Helmand, no sul do país, onde o Talibã tem forte atuação. A ofensiva, que começou na noite de 2 de julho no distrito de Nawa, resultando em 42 combatentes tombados e 27 feridos, contou com o apoio das forças invasoras do USA. Tal operação das tropas do “governo” apoiadas pelo USA, ao invés de um sinal de força, é sinal de desespero frente ao avanço da Resistência. Isso porque, conforme noticiado na edição nº 188 de AND, as forças de Resistência nacional, com suas zonas de controle e de apoio, se estendem por quase metade do país.
Invasores: ‘Estamos perdendo’
Na primeira quinzena de julho, o senador John McCain, presidente do Comitê das Forças Armadas do Senado, afirmou que o USA está perdendo a guerra no Afeganistão: “Não temos estratégia e estamos perdendo”. McCain também declarou que o exército afegão (lacaio dos invasores) sofre “baixas inaceitáveis”.