O governo reacionário de Emmanuel Macron apresentou sua contrarreforma trabalhista para precarizar e superexplorar o proletariado francês, no dia 31/08.
Entre os pontos mais absurdos da contrarreforma, destaca-se a proposta que visa aumentar a carga horária de 35 para 60 horas semanais, dando aos monopólios a possibilidade inclusive de impor turnos de até 12 horas.
Ao fundo, cartazes do Partido Comunista Maoista da França
A proposta visa ainda restringir o direito à hora extra e folgas em alguns casos. A isso soma-se a proposta dos monopólios imporem as jornadas aos trabalhadores individualmente, à margem das negociações diretas com a associações sindicais.
Outra medida visa facilitar as demissões de trabalhadores aos monopólios transnacionais, diminuindo o valor anteriormente estabelecido da indenização a ser paga ao trabalhador demitido.
Macron também anunciou que estas medidas não passarão pelo crivo e emendas do legislativo, mas serão aprovadas diretamente via decreto presidencial e posteriormente sancionadas pelo parlamento.
As massas pagam pela crise