Novos pronunciamentos repercutiram a campanha em defesa da vida e saúde do Presidente Gonzalo e o pensamento gonzalo em setembro deste ano. Os partidos mobilizaram-se por ocasião do 25º aniversário do inabalável “discurso da jaula” proclamado pelo Presidente Gonzalo uma semana após sua detenção, em setembro de 1992.
O PCP emitiu comunicado repudiando a mobilização do monopólio de imprensa internacional, que lançou o seu bombardeio de lixo contra a chefatura do PCP.
Destacando o Presidente Gonzalo como garantia do triunfo e reafirmando que sua chefatura é válida porque assenta-se sobre o pensamento gonzalo, o PCP afirma: “Por mais que lancem todo a lama e sua podridão reacionária, não poderão melar sua imagem de grande chefe comunista e seu todopoderoso pensamento gonzalo”.
O PCP ainda ressalta que o EPL segue com as ações armadas “destruindo as forças vivas do inimigo” e cumprindo seu papel de “combater, mobilizar e produzir”. Orientando-se pelo III Pleno do Comitê Central oriundo do I Congresso, “O EPL, dirigido pela nova direção do PCP, demonstra nos fatos que é forja e forma do Presidente Gonzalo, aplicando sagazmente as cinco necessidades e os mil olhos e mil ouvidos do Partido”.
O Partido Comunista do Equador – Sol Vermelho também pronunciou-se.
Referindo-se à captura do Presidente Gonzalo, o PCE-SV remarca que “não podemos cair na emboscada armada pela linha oportunista de direita que conclui, a partir deste fato, que [a captura do Presidente Gonzalo] tratou-se de um golpe fulminante e que marcou a ‘derrota definitiva’ da guerra popular no Peru”.
“Absolutamente ninguém saiu da luta contra o imperialismo e pela conquista do poder para a classe e para o povo sem receber algum golpe, ou sem que tenha estado isento de entregar a necessária cota de sangue e outros sacrifícios.”, sentenciou.
A tradução na íntegra do pronunciamento do PCP pode ser lida em serviraopovo.wordpress.com.
Peru: EPL aniquila 4 policiais
Combatentes do Exército Popular de Libertação (EPL) emboscaram uma coluna de agentes da Polícia Nacional peruana, em Huancavelica, no dia 07 de setembro.
O saldo da ação dos revolucionários maoistas foi de quatro agentes da repressão aniquilados e dezenas de armas confiscadas.
Esta não é a primeira ação recente significativa do EPL. Ao todo, desde junho, foram amplamente noticiadas mais de 12 baixas nas fileiras do velho Estado peruano por ações guerrilheiras envolvendo aniquilamento e emboscadas, entre mortos e feridos.
As ações transcorrem em meio ao avanço no processo de Reorganização Geral do Partido Comunista do Peru (PCP). Conforme estabeleceu o Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização), “a Reorganização Geral está às bordas de culminar-se”.
“Estão sendo superados os difíceis problemas e pondo a política sempre no comando graças à briga da esquerda por se impor.”, estabeleceu a organização em documento de maio deste ano.