Um jovem palestino de 17 anos foi assassinado durante um protesto em território próximo de Ramalá, na Cisjordânia ocupada, no dia 4 de janeiro.
Manifestação enfrenta repressão sionista, 2015
O jovem, identificado como Musab Firas Tamimi, era residente da aldeia de Deir Neizam, norte de Ramalá. Ele é o 14o palestino morto desde a decisão do imperialismo ianque sobre a capital de Israel em Jerusalém.
Invasão a acampamento é rechaçada
No mesmo dia, jovens palestinos atacaram militares sionistas durante uma violenta invasão destes ao campo de refugiados de Al-Dahicha, ao sul de Belém.
Os soldados do Estado sionista entraram atirando com munições letais, ferindo sete palestinos. Outros três foram feridos por balas de metal revestidas com borracha.
Os jovens feridos foram transferidos para o hospital de Beit Jala, próximo de Belém. Não há informações sobre o estado de saúde. Além dos jovens, um palestino de 34 anos foi detido em sua casa e levado preso.
A operação faz parte do modus operandi dos sionistas. Sob justificativa de operações de busca e apreensão, as forças militares invadem os campos e territórios palestinos espalhando terror. Em geral, o objetivo é impulsionar o abandono das terras pelas famílias ali residentes.
O tormento das prisões sionistas
Uma das expressões tomadas pela opressão desenfreada do Estado sionista contra o povo palestino são as prisões políticas em massa. Desde a expansão da ocupação sionista em 1967, um quinto da população palestina que vive nos territórios ocupados já foi preso político, incluindo crianças e adolescentes. O número absoluto é de 750 mil palestinos. Em 2013, o número oficial era de 5 mil palestinos presos em Israel.
Um dos casos que a Redação de AND teve conhecimento é o do jovem palestino Sameh Abu Hamayel, hoje com 17 anos, preso em um território palestino chamado Ofra, ocupado pelos sionistas. O local é tido como um dos mais brutais campos de concentração.
Sameh Abu Hamayel foi detido em maio de 2017, com 16 anos, durante um protesto que entrou em conflito com as forças sionistas. Segundo sua prima, Ashjan Sadique Adi, jovem palestina residente no Brasil, em entrevista ao AND, ele foi preso por lutar contra a ocupação sionista e pela libertação do povo palestino.