O aumento no preço do transporte coletivo no início deste ano suscitou grandes protestos em várias partes do país. Após o anúncio de um novo reajuste na tarifa em São Paulo, manifestantes realizaram um protesto na noite de 17 de janeiro, na zona oeste da cidade. O ato contou com erguimento de barricadas e vidraças de bancos e janelas de ônibus destruídas em revolta. Em um segundo protesto ocorrido no dia 22, a av. 23 de Maio foi interditada com uma barricada de pneus em chamas.
Luiza Calagian/Pavio
Centenas protestaram contra aumento da passagem em SP, 17/01
Dória/PSDB, que durante sua campanha eleitoral mentiu que congelaria o preço das passagens, liberou o reajuste de 5,26% para o transporte público coletivo de ônibus, trens e metrô, passando de R$ 3,80 para R$ 4 a partir de 7 de janeiro. A tarifa integrada dos ônibus municipais com os trens do Metrô e da CPTM, por sua vez, passou de R$ 6,80 para R$ 6,96.
A concentração do dia 17 estava planejada para começar na casa do gerente de turno da cidade que, em uma tentativa de impedir que o protesto ocorresse, fechou a rua. Os manifestantes, contudo, seguiram para a av. Faria Lima com a av. Cidade Jardim, onde partiram com o ato até o Largo da Batata, no bairro de Pinheiros. Mesmo antes de começar, a polícia já mantinha um contingente enorme nas ruas.