A organização revolucionária Corrente do Povo Sol Vermelho emitiu comunicado afirmando que no dia 26 de fevereiro se inicia uma jornada de luta na Cidade de Oaxaca, com vistas a conquistar direitos para as massas e boicotar a farsa eleitoral.
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Revolucionários, com atuação destacada no estado de Oaxaca, marcham pelas ruas
“A partir de 26 de fevereiro, a militância se concentrará na Cidade de Oaxaca para desenvolver nossa jornada estadual de luta para defender os direitos do povo e para expressar nosso repúdio à farsa eleitoral.”, explicam os maoistas.
Segundo o comunicado, toda a luta reivindicativa será unida com os operários, camponeses, estudantes e outros, sob a consigna: Servir ao povo de todo coração!
“Com o início desta jornada estadual de luta reforçamos nossa campanha de rechaço à farsa eleitoral”, explicam os maoistas, pontuando ainda que a campanha marchará com a consigna: Não votar, organiza-te e lute!
“Manifestamos ainda nosso repúdio às chamadas zonas econômicas especiais que representam megaprojetos de despejo, morte e militarização contra os povos, assim como nosso repúdio à Lei de Segurança Interna e às políticas e contrarreformas antipopulares.”, arrematam.
Farsa eleitoral
Os revolucionários ainda fizeram duras críticas à farsa eleitoral no país, caracterizando-a como “circo eleitoreiro” e “festa de repressão contra as camadas mais profundas da população”.
“Enquanto aumentam a ruína econômica, fome, miséria, despejo de terras, deslocamento forçado de populações, a repressão e a guerra contra o povo; a burguesia burocrática e a compradora, os grandes latifundiários e o próprio imperialismo preparam ansiosos a farsa eleitoral deste ano.”, afirmam.
Os maoistas concluem suas críticas apontando que na farsa eleitoral “não está em jogo o regime, nem os privilégios das classes exploradoras”. “A única coisa que está sobre a mesa é a disputa da maior fatia do bolo e a posse dos ‘poderes públicos’”, concluem.
Venezuela: Ianque sugere golpe militar
Um golpe militar para dar fim ao governo semicolonial de Nicolás Maduro. Esta foi a sugestão do secretário de Estado do governo arquirreacionário de Donald Trump, Rex Tillerson, em evento na Universidade do Texas, USA, no dia 1º de fevereiro.
“Na história da Venezuela, como na história de outros países da América Latina, muitas vezes são os militares que lidam com isso [crise institucional]”, disse o ianque, ao ser questionado no evento. “Quando as coisas estão tão más assim, quando a liderança militar entende que ele [governo] não pode mais servir aos cidadãos, eles tentam uma transição pacífica. Se isso acontecerá ou não, eu não sei.”, sugeriu.
Com isto, o secretário de Estado ianque põe em questão a posição de mobilizar uma intervenção militar utilizando-se de forças internas para reestabelecer seu pleno domínio e influência em sua semicolônia. Pretendem, assim, barrar o avanço da influência russa na região.
No ano passado, por ocasião da convocação da Assembleia Constituinte, os ianques já haviam expressado abertamente que consideram o golpe militar como uma via para resolver sua crise, o que atenta contra o direito de autodeterminação da nação venezuelana.