O Exército sionista executou 28 palestinos na fronteira da Faixa de Gaza, no final de março e início de abril. Até o fechamento desta edição, um total de 30 mil palestinos realizam a Grande Marcha do Retorno - onde recordam a expulsão de suas terras promovida por Israel e exigem a sua retomada.
Ap LaPresse
Grande Marcha do Retorno é brutalmente reprimida
O maior ataque dos sionistas ocorreu no dia 5 de abril, quando franco-atiradores executaram nove palestinos, na divisão entre Gaza e o território ocupado. Mas os ataques sionistas iniciaram-se logo no primeiro dia da marcha (30 de março). Na ocasião, tropas atiraram com armas de guerra contra as massas palestinas desarmadas, sem nenhum escrúpulo. Depois, tentaram dispersar o protesto com centenas de bombas de gás lacrimogêneo e os palestinos responderam com arremesso de pedras e coquetéis molotov. Barricadas com pneus em chamas foram levantadas.
Os palestinos denunciam também que, no dia 30, dois camponeses foram atacados por soldados perto da fronteira da Faixa de Gaza com Khan Yunis. Os camponeses foram alvos enquanto transitavam em direção às suas terras e não participavam de protestos. Um dos camponeses morreu.
A Grande Marcha do Retorno está prevista para durar seis semanas, até 15 de maio. A marcha foi organizada espontaneamente, mas tem apoio do Hamas - movimento pela libertação nacional de grande expressão.