Há meses indígenas do povo Maraguá vêm recebendo constantes ameaças de morte no município de Nova Olinda do Norte, no Amazonas.
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Maraguá protestando em Manaus (AM)
No caso mais recente, ocorrido no dia 16 de agosto, três homens foram até a residência de Raimundo Glória Lopes, cacique geral do povo Maraguá, situada na aldeia Terra Preta. O cacique não se encontrava em casa, então deixaram o recado com seus filhos menores de idade de que se ele continuar defendendo a terra indígena será assassinado. Em menos de um mês ele já foi ameaçado de morte duas vezes.
Nos dias 9 e 10 de agosto quatro lideranças dos maraguá compareceram às sedes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Advocacia-Geral da União (AGU), em Brasília, para exigir providências e cobrar medidas contra as ameaças de morte e tentativas de invasão de suas terras indígenas.
Segundo os indígenas, as ameaças de morte e tentativas de invasão partem de grupos envolvidos com o plantio de maconha, extração ilegal de madeira e com o garimpo. Os maraguá foram proibidos de pescar em certos lagos e de realizar o plantio de subsistência.