Os professores municipais de Curralinho, ilha do Marajó, no dia em que completaram uma semana de greve (23 de agosto), organizaram um protesto contra o corte de 50% dos salários, além de terem entre suas reivindicações merenda escolar de qualidade nas escolas.
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Professores municipais de Curralinho, ilha do Marajó, em reunião, 22 de Agosto
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), representantes da categoria e a Prefeitura de Curralinho não chegaram a um acordo e a greve foi mantida por unanimidade, mesmo sob ameaça de novos cortes e aplicação de faltas pelo período de paralisação, em audiência de negociação no dia anterior (22).
Em nota, o Sintepp denunciou que “A audiência que deveria ser de negociação, na verdade foi para apresentar e fazer ameaças de novos cortes nos salários dos educadores, dessa vez cortes na Gratificação de Magistério, na Progressão Horizontal e suspender descontos da contribuição dos filiados do Sintepp”.
A prefeita Alda Aires (PMDB), além de ter mudado o local da reunião em cima da hora para a Câmara Municipal, foi acompanhada pelos professores e apoiadores da categoria, sob vaias, até a sua casa, em vídeo que circula nas redes sociais.