Cerca de 50 combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) realizaram um ataque à casa do membro do Conselho Legislativo do Partido do Povo Indiano (BJP, sigla original), Rajan Singh, e de seu primo, Sunil Singh, na região de Sudi Bigaha, distrito de Aurangabad, no Sul de Bihar, no dia 29 de dezembro do último ano, segundo o informe veiculado no portal Hindustan Times.
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Combatentes da EGPL marcham na cerimônia do Congresso da fundação, 2004
Rajan Singh não se encontrava em sua residência no momento do ataque. O seu tio, Nagendra Singh, foi morto a tiros pelos maoistas ao tentar impedir que fosse instalado um Dispositivo Explosivo Improvisado (IED) que destruiria a casa do empreiteiro.
Os guerrilheiros, sob a direção do Partido Comunista da Índia (Maoista), incendiaram ainda um prédio público, ônibus, tratores e carros. Dezenas de IEDs foram instalados pelos maoistas em rotas de confronto para explodir veículos da Força Policial da Reserva Central (FPRC).
Em março de 2013, os guerrilheiros realizaram ataque semelhante na casa de Rajan Singh, matando o seu primo, Ajit Kumar Singh.
O ataque foi motivado por demarcação de território e domínio político dos maoistas contra as atuações de Rajan Singh. Rajan, além de político é também empreiteiro e tem parceria com o dono da empresa de transportes Sunil Singh, cujos veículos rodeiam os territórios onde os camponeses e os maoistas instalaram governos revolucionários populares, defendidos pelo EGPL. Outra motivação para o ataque é o fato de o EGPL querer vingar as detenções de alguns de seus dirigentes e a apreensão de propriedades sob o controle do dirigente maoista Sandeep Yadav.
O ataque foi planejado e executado pelos comandantes Sandeep Yadav, Vivek Yadav e Sanjit Yadav com a mobilização de 25 a 30 guerrilheiros.