Inan Dogan, ativista comunista curdo oriundo da região de Dersim (Turquia), foi arbitrariamente detido no dia 15 de dezembro na Alemanha, enquanto dirigia-se a um evento em solidariedade a Musa Asoglu (revolucionário turco encarcerado desde 2016), fato que deixa claro o caráter político de sua prisão.
Dogan reside atualmente na cidade de Liège, na Bélgica, para onde emigrou na condição de refugiado em 2010.
A prisão política do ativista foi feita com base em um mandado da interpol apresentado pelo velho Estado da Turquia que o acusa de ser membro da DHKP-C (Partido Frente de Libertação Popular Revolucionária).
Dois dias depois (18/12) do encarceramento do ativista, sua prisão foi decretada pelo período de quatro meses. No entanto, para que isto ocorresse legalmente, o velho Estado turco teria que apresentar a acusação dentro de 40 dias, o que não foi feito.
Desde a prisão de Inan Dogan, a seção belga da Red Aid International (Secours Rouge) e a Frente Popular (Halk Cephesi - Front Populaire, Turquia) exigem a libertação de Dogan e convocam todas as forças progressistas, democráticas e revolucionárias a defendê-lo.