Servidores municipais de São Paulo realizaram um violento protesto em frente à Câmara Municipal, no centro da cidade, contra a “reforma” da Previdência proposta pela gestão Bruno Covas (PSDB), no dia 16 de dezembro. A medida antipovo elevará a alíquota de 11% para 14% para todos os servidores.
Os servidores pressionaram pela não votação do projeto draconiano. A repressão da Guarda Civil Metropolitana (GCM) atirou com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, tentando encerrar à força o protesto. Os trabalhadores derrubaram um dos portões de acesso à casa legislativa e enfrentaram as tropas da GCM com pedras, garrafas de vidro e outros objetos.
Ao fim, o projeto foi aprovado na segunda votação. A primeira havia já sido realizada em 22/12, também em meio a grandes protestos. Na ocasião, os funcionários públicos realizaram protestos dentro e fora da casa legislativa, e os ânimos acirraram-se dentro do plenário, com empurra-empurra entre vereadores que apoiam a gestão de Covas e os seus “opositores”.