No dia 19 de janeiro um carro-bomba explodiu em frente a um tribunal do governo e de uma loja maçônica, na cidade de Derry, na Irlanda do Norte ocupada pelo imperialismo inglês. A bomba causou danos estruturais a ambos os prédios, porém não houve feridos ou mortos.
O modus operandi do ataque seguiu as características do grupo Exército Republicano Irlandês (IRA, em inglês). Quinze minutos antes, as forças de repressão, por telefonema, foram advertidas sobre a explosão, relatou o portal internacionalista alemão Dem Volke Dienen (Servir ao Povo).
O IRA teria enviado uma declaração a jornais de Derry alguns dias depois, assumindo a autoria do ataque. Na declaração, lia-se que o IRA “continuará a lutar contra as forças da coroa e seu estabelecimento imperial”. O monopólio de imprensa inglês destacou em especial o trecho da declaração que dizia: “Avisamos para quem colaborar com os britânicos ter cautela e desistir de imediato, já que mais nenhum aviso será dado”. “Nossa luta continua.”, conclamou ao fim da nota.