O Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL), dirigido pelo Partido Comunista da Índia (Maoista), realizou importantes ações durante a Greve Geral ocorrida no último dia 20 de maio, no distrito de Gadchiroli, estado de Maharashtra.
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Treinamento guerrilheiro do EGPL
Os revolucionários maoistas destruíram dois armazéns de madeira, além de outros equipamentos, fato que paralisou totalmente as atividades do distrito. Em outra ação, os combatentes colocaram bandeiras vermelhas chamando pela Greve Geral a uma curta distância da delegacia de uma localidade chamada Purada, em um claro desafio às forças repressivas.
Os guerrilheiros bloquearam com galhos de árvores a estrada entre Karamphata e Gurupalli, em Etapalli Taluka, e ainda colocaram uma faixa do outro lado da estrada. Um dos lados do estandarte estava preso a um veículo que os maoistas incendiaram alguns dias antes. Bandeiras comunistas também foram observadas em Bhamragarh Taluka, Kospundi phata (perto de Tadgaon), no Rio Parlakota e em outros lugares.
Mercados em diferentes locais de Taluka, como Korchi, no norte, e Etapalli, no sul, além de Alapalli e Bhamragarh permaneceram fechados.
Confrontos armados entre os comunistas e as forças policiais também foram registrados. Um deles aconteceu no distrito de Ranchi, estado de Jharkhand, onde dois membros da Polícia Auxiliar Especial (PAE) ficaram feridos durante uma emboscada do EGPL.
A Greve Geral foi chamada para protestar contra os assassinatos do membro da Comissão Divisional do PCI (Maoista), Ramko Narote, e da combatente Shilpa Dhurva, no dia 27 de abril, em Gundurwahi, por unidade da repressão conhecida como C-60.