Os trabalhadores dos Correios promoveram uma greve geral entre os dias 10 e 18 de setembro, abrangendo pelo menos 18 estados e o Distrito Federal. Os trabalhadores eram contra a redução de salários e contra o plano privatista de Paulo Guedes e do governo de Bolsonaro e dos generais.
Emiliano Capozzoli/Veja
Assembleia dos funcionários decidiu pela greve em 10/09
Uma das principais reivindicações da categoria é o reajuste salarial com reposição da inflação do período, além de melhores condições de trabalho. Porém, os trabalhadores também rechaçam a retirada de pais e mães do plano de saúde,. Em Belo Horizonte, especialmente, os trabalhadores dos Correios, em marchas, bradaram a consigna: É greve! É greve! É greve geral! Greve Geral de Resistência Nacional!
No mesmo dia 10, os servidores da saúde do Acre deflagraram greve por tempo indeterminado e se reuniram em frente à Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), localizada na Rua Benjamin Constant, na capital Rio Branco. Entre as reivindicações, os servidores exigem melhores condições de trabalho e maior efetivo no quadro. A greve encerrou-se no dia seguinte após parte das exigências serem atendidas.
Ainda no dia 10, estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) decidiram pela greve geral durante uma assembleia realizada em frente à reitoria, em Florianópolis. Desde a semana passada, mais de 50 cursos já haviam aderido à paralisação ou entrado em estado de greve. Uma das principais pautas dos estudantes é pressionar a liberação de recursos bloqueados no orçamento da UFSC que ameaçam a continuação das atividades até o final do ano.