O Partido Comunista da Índia (Maoista) realizou uma ação de propaganda armada no distrito de Biaya, estado de Gaya, no dia 18 de fevereiro. Os revolucionários explodiram um prédio e deixaram panfletos denunciando a Nova Lei de Cidadania e o governo de inclinação ao fascismo, o Partido do Povo Indiano (BJP em inglês).
O prédio explodido era uma escola desativada que servia como base para policiais da Força Policial da Reserva Central (FPRC), e que ficava próximo à delegacia de Banke Bazaar. As tropas ali instaladas dedicavam-se a combater a Revolução.
Os panfletos deixados pelos maoistas traziam escritos contra o governo do BJP, questionavam a ocupação das escolas pelas forças de repressão e conclamavam as massas a se unirem contra as medidas draconianas do governo Modi, principalmente contra a Nova Lei de Cidadania.
O novo projeto de lei é conhecido no paíscomo emenda “anti-muçulmana”, sendo que tem um terço da sua população de 1,3 bilhões de pessoas composta por pessoas muçulmanas. Ele facilitará a imigração de massas de determinadas religiões, como hindus, e excluirá muçulmanos de determinadas regiões ocupadas pela Índia, como a Caxemira. O governo do fascista Modi também tem levado adiante tal plano com o Registro Nacional de Cidadãos.
Partido convoca celebração
O PCI (Maoista) também colocou faixas e cartazes convocando as mulheres a comemorar no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher Proletária. Os cartazes foram colocados na vila de Tadgaon, no distrito de Gadchiroli, no estado de Maharashtra.
Para dificultar o acesso das forças de repressão até a área, os revolucionários instalaram minas terrestres falsas na estrada de acesso a vila. Fato que fez com que as forças de repressão tivessem que acionar o Esquadrão de Detecção e Eliminação de Bombas para desarmar os artefatos (que não eram reais).