Desde o início de fevereiro, forças do governo sírio de Bashar al-Assad têm enfrentado violentamente as tropas da Turquia e seus respectivos mercenários, na região norte da Síria. A região de Idlib é o núcleo do confronto, área controlada por forças mercenárias financiadas pelo Estados Unidos (USA) e com intervenção da Turquia em “oposição” ao governo de Assad (semicolonial e semifeudal, serviçal do imperialismo russo).
Nos episódios mais recentes, as tropas de Assad mataram 33 soldados turcos em um ataque em Idlib, com apoio aéreo russo, no dia 27 de fevereiro, procurando retomar o resquício de território ainda sob controle das forças da “oposição” na Síria, apoiadas pela Turquia (antes apoiadas pelo USA). Em retaliação, no dia 1 de março, as tropas turcas derrubaram dois caças de guerra sírios e atingiram o aeroporto militar de Al-Nayrab, nos arredores da cidade de Aleppo. Em seguida, a Rússia fez ameaças pelo espaço aéreo, chegando mais perto de enfrentar diretamente os interesses turcos do que em toda a guerra de agressão imperialista à nação síria.
O Exército turco, a mando de Recep Erdogan, está presente na Síria desde outubro de 2019, após o USA ter retirado suas próprias tropas do norte do país, abandonado seus antigos aliados curdos e convenientemente abrindo caminho para o expansionismo reacionário das classes dominantes da Turquia, que têm servido a desestabilizar o governo lacaio do imperialismo russo de Assad.