Do dia 24 a 31 de novembro realizou-se uma grande Campanha Internacional em defesa da Guerra Popular na Índia, do Partido Comunista da Índia (Maoista) e em rechaço à Operação Prahaar-3, essa última encabeçada pelo primeiro-ministro fascista Narendra Modi.
Envolvendo milhares de revolucionários e massas populares dirigidas por maoistas em todo o mundo, a Campanha expressou-se em marchas, eventos públicos, pichações e outras ações de solidariedade internacionalista.
Equador
A Frente de Defesa das Lutas do Povo (FDLP) do Equador declarou sua adesão à campanha internacional através de uma declaração publicada no dia 24/11. Os revolucionários afirmam que “a Guerra Popular na Índia tem se desenvolvido em uma das lutas mais avançadas do proletariado internacional”.
Descrevendo o histórico de lutas e vitórias da Guerra Popular na Índia, a FDLP destaca a luta do PCI (Maoista) e do EGPL contra os massacres da reação indiana. Afirma que os maoistas enfrentaram “com sucesso a sangrenta campanha militar ‘Caçada Verde’, conduzida pela reação com o apoio do imperialismo" e acrescenta que, atualmente, "a criminosa e genocida operação militar chamada ‘Prahaar-3’, liderada pelo regime fascista de Narendra Modi são prova da força da guerra popular”, ressaltam.
México
A Corrente do Povo - Sol Vermelho ecoou a Campanha Internacional, emitindo uma declaração em apoio à Guerra Popular dirigida pelo PCI (Maoista).
A organização declara a impotência das operações contrarrevolucionárias frente à Guerra Popular: “A nova operação de contrainsurgência ‘Prahaar-3’ do fascista e genocida Narendra Modi também será inútil; esta nova operação patrocinada pelo imperialismo está condenada ao fracasso completo”.
USA
O Comitê de Apoio ao jornal Tribune of the People em Austin, Texas, e ativistas em Eugene, Oregon, realizaram atos públicos e eventos tomando parte da Campanha Internacional. Em suas explanações, os ativistas trataram de descrever o contexto da Guerra Popular na Índia. No último mês, no USA, também foram realizadas pichações em todo país, com as palavras de ordem: Viva a Guerra Popular na Índia! Morte ao regime genocida e fascista de Modi! Viva o PCI (Maoista)!
Alemanha
Seguindo o apelo do PCI (Maoista), revolucionários alemães realizaram uma conferência contra a operação contrarrevolucionária em Bremen, em 3 de dezembro. A conferência propagandeou a Guerra Popular na Índia e convocou ações de solidariedade internacional.
Também foram realizadas homenagens aos maoistas indianos recentemente mortos em batalha, o camarada Ramakrishna, membro do Comitê Central do PCI (Maoista), e os camaradas Vardhanthi, Dattatreya e Jayaraja, combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL).
Turquia
O Partido Comunista da Turquia/Marxista-Leninista (TKP/ML) publicou uma nota no dia 30/11, saudando o PCI (Maoista) e condenando a Operação Prahaar-3. Os maoistas turcos declararam apoio à “Guerra Popular dirigida pelo partido de nossos camaradas do PCI (Maoista)” e disseram que acreditam “que a Guerra Popular continuará sem interrupções e triunfará”.
Galícia e Itália
No início de novembro e após o dia 24/11, dia do início da Campanha Internacional, pichações em apoio à Guerra Popular na Índia, junto de cartazes e faixas, foram algumas das ações realizadas na Galícia. Os cartazes conclamavam: Viva a Guerra Popular na Índia! e denunciavam o primeiro-ministro da Índia como fascista e genocida.
Na Itália, em particular, foram feitas diversas ações, como colagem de cartazes, faixas e pichações em várias regiões do país. Em fábricas, assembleias foram realizadas (inclusive com presença de indianos) para tratar sobre a luta revolucionária em curso na Índia. Uma manifestação, em frente ao consulado indiano, também foi realizada.
Canadá
A Frente Operária Comunista (Comitê de Organização) lançou uma declaração no dia 24/11, na qual toma parte da Campanha Internacional.
Os revolucionários canadenses afirmam que o objetivo da operação é o de destruir todo o movimento de massas, ou seja, repressão total contra os movimentos que se opõem às forças hindutva-fascistas. Por último, a Frente Operária Comunista apela às massas a intensificar a grande explosão que impulsionará a vitória da Revolução na Índia.
Espanha
O Partido (Marxista-Leninista) dos Trabalhadores também repercutiu a campanha internacionalista em defesa da Guerra Popular na Índia e denunciou contundentemente o novo plano da reação contra a Guerra Popular. Em sua nota, a organização destaca o modus operandi da reação, listando as ações empregadas por eles, tais como "detenções arbitrárias, torturas, assassinatos e uso de paramilitares".
O Partido conclui com um chamado aos revolucionários, democratas e progressistas da Espanha e de todo o mundo para denunciar tenazmente a campanha reacionária desenvolvida pelas forças reacionárias indianas.
Tunísia
O Comitê de Apoio à Guerra Popular na Índia - Tunísia aderiu à Campanha Internacional contra a Operação Prahaar-3. O Comitê de Apoio lançou cartazes juntamente com uma declaração. Em 24 de novembro, foi realizada uma reunião com estudantes universitários para celebrar a primeira vitória dos camponeses indianos contra a nova lei pró-latifúndio do fascista Modi. Os apresentadores explicaram o papel do fascismo na repressão e desmobilização do movimento camponês e em contra-atacar o movimento revolucionário através de operações militares de genocídio como "Salwa Judum", Operação “Caçada Verde", e agora a Operação Prahaar-3.
Brasil
No Brasil, a Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP) tomou parte ativa na Campanha Internacional; um cartaz anunciando a Campanha no país foi confeccionado e publicado.
Em praticamente todas as regiões do país foram realizadas pichações e colagem do cartaz da FRDDP.
As cidades onde foram registradas ações são Belo Horizonte, onde foram colados cartazes na frente do consulado da Índia; em Betim, Vespasiano e Montes Claros (MG); Florianópolis (SC); Dourados e Campo Grande (MS); Belém (PA); São Paulo, Guarulhos e Campinas (SP); Curitiba, Maringá e Pinhais (PR); Recife (PE); Goiânia (GO); Rio de Janeiro (RJ) e outras cidades.
As pichações exibiam a consigna: Abaixo a Operação Prahaar-3! Viva a Guerra Popular na Índia! Viva o PCI (Maoista)!, acompanhadas da insígna comunista foice e martelo como assinatura. Ao todo, segundo os registros que chegaram à redação de AND, foram centenas de pichações nas cinco grandes regiões do país.
Revolucionários no Brasil tomaram parte da Campanha; centenas de pichações e colagens de cartazes foram realizadas