Alegre e otimista, Mestre Conga cresceu apreciando as ricas manifestações culturais das Minas Gerais e participando de congados, causa do seu apelido. Brasileiro pobre, filho de analfabetos, operário de uma fábrica de sapatos, perdeu a visão de um olho em acidente de trabalho, mas jamais o sonho de viver daquilo que ama. Paralelo à labuta, dedicou sua vida à escola de samba que fundou com companheiros, e hoje, aos 84 anos, é um dos sambistas maduros do grupo Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte.

— Sou natural de Ponte Nova, Zona da Mata mineira, mas vim morar na capital com uns 5 anos de idade. Éramos muito pobres, uma vida bem sofrida mesmo. Minha mãe era doméstica e meu pai foi trabalhar de cocheiro de padaria, tomando conta das mulas e burros. Naquele tempo, 1935/36, se entregava pão e leite nas carroças. Mais tarde se empregou em uma lenharia, trabalho pesado, mas, sendo analfabeto, não tinha outra opção — lembra Mestre Conga.
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